G J Consultoria Empresarial e Treinamento EIRELI. Informativo Empresarial – Ano VII – N. 03 – Fevereiro/2012

AUMENTO DO PIB MASCARA VERDADE SOBRE O CRESCIMENTO DO BRASIL

O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, noticia que o PIB brasileiro ultrapassou aquele de países europeus. Há uma década o Reino Unido, Itália e França estavam na frente do Brasil.

As pesquisas apontam um crescimento na economia brasileira, entre os exercícios de 2007 a 2011, num total aproximado de 23%.

Esses números alvissareiros, contudo, mascaram o fato de que o PIB brasileiro ultrapassou os estados europeus, porque a crise na Europa, com contração fiscal, redução de crédito, falta de confiança de consumidores e ausência de empresas que mantenham crescimento econômico, é fator que edifica um cenário de recessão global.

Não tem graça alguma comemorar o Brasil no ranking global de PIB’s, quando o ganho de posição está fundamentado no fracasso dos outros.

O país ainda investe pouco na educação, no saneamento básico e nas moradias populares.

Os benefícios previdenciários destinados aos aposentados e pensionistas precisam de revisão. O salário mínimo não obedece ao preceito constitucional: atender as necessidades vitais básicas do indivíduo e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social (artigo 7º. inciso IV da Constituição Federal vigente).

Necessitamos de modernização no combate a lavagem de dinheiro e às drogas. O Estado brasileiro vive à sombra da corrupção.

Um Judiciário lento e palco de manobras políticas e da corrupção, quebra os alicerces da democracia

A saúde pública é deficitária e deficiente. E se tem muito para crescer em relação aos direitos humanos.

Crescimento do PIB brasileiro. Vitória de Pirro (1).



ELAINE RODRIGUES é consultora empresarial do GABINETE JURÍDICO - Consultoria Empresarial e Treinamento Ltda.
www.gabinetejuridico.com.br


(1)Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis. A expressão recebeu o nome do rei Pirro do Épiro, cujo exército havia sofrido perdas irreparáveis após derrotar os romanos na Batalha de Heracleia, em 280 a.C., e na Batalha de Ásculo, em 279 a.C., durante a Guerra Pírrica. Esta expressão não se utiliza apenas em contexto militar, mas também está, por analogia, ligada à atividades como a economia, a política, a justiça, a literatura e o desporto para descrever uma luta similar, prejudicial para o vencedor (in Vitória pírrica, Wikipédia, a enciclopédia livre).
FONTE: Gabinete Jurídico

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