O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, noticia que o PIB brasileiro ultrapassou aquele de países europeus. Há uma década o Reino Unido, Itália e França estavam na frente do Brasil.
As pesquisas apontam um crescimento na economia brasileira, entre os exercícios de 2007 a 2011, num total aproximado de 23%.
Esses números alvissareiros, contudo, mascaram o fato de que o PIB brasileiro ultrapassou os estados europeus, porque a crise na Europa, com contração fiscal, redução de crédito, falta de confiança de consumidores e ausência de empresas que mantenham crescimento econômico, é fator que edifica um cenário de recessão global.
Não tem graça alguma comemorar o Brasil no ranking global de PIB’s, quando o ganho de posição está fundamentado no fracasso dos outros.
O país ainda investe pouco na educação, no saneamento básico e nas moradias populares.
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Os benefícios previdenciários destinados aos aposentados e pensionistas precisam de revisão. O salário mínimo não obedece
ao preceito constitucional: atender as necessidades vitais básicas do indivíduo e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social (artigo 7º. inciso IV da Constituição Federal vigente).
Necessitamos de modernização no combate a lavagem de dinheiro e às drogas. O Estado brasileiro vive à sombra da corrupção.
Um Judiciário lento e palco de manobras políticas e da corrupção, quebra os alicerces da democracia
A saúde pública é deficitária e deficiente. E se tem muito para crescer em relação aos direitos humanos.
Crescimento do PIB brasileiro. Vitória de Pirro (1).
ELAINE RODRIGUES é consultora empresarial do GABINETE JURÍDICO - Consultoria Empresarial e Treinamento Ltda. www.gabinetejuridico.com.br
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